domingo, 4 de maio de 2008

Nódoa de merda

Quando mesmo no fim-de-semana todos parecem cagar em nós, no trabalho substituímos, repomo-nos, ultrapassamo-nos, os objectivos parecem longínquos...
Tudo parece apontar-nos a ferida da solidão...
Sim, da solidão, do íntimo; quer dizer, do nosso íntimo chato, preocupado, rabugento, carente.
Pois: há quem não consiga resolver-se com a matrícula nas aulas de iôga ("^" porque é diferente! >:, arrota a sapa), há quem não consiga resolver-se, ponto!
Se irrita os fixes, se assusta os casais de família com conta do Big, o mainstream cultural de perna traçada na jam à espera que o solo acabe pra aplaudir com medo que saiam peidos dos sovacos, as declarações electrónicas virulentas, a senhora do café (será que algum dia limpam por baixo das mesas?...); eles assustam-me a mim, com toda a sua arrogância!
- Tenho pesadelos com eles, que me despedem, processam, difamam, riem de mim... -
(Claro, tenho a mania da perseguição, e com isto... sim!... já começa a aflorar!... Sim! Sorrio!
Com um grande Doutoramento malcheiroso de Bolonha em Ignorância-ingénua pela cabeça abaixo!)
O que é feito da simplicidade, do Humanismo que o Agostinho nos tentou ensinar, minhas bestas da merda?
O que é feito de mim??????

1 comentário:

Lúcia Rodrigues disse...

C, não me considero, também pelo que sou (ou não sou) neste momento, capaz de alguma resposta.

Como nunca, questiono (me) o que devo ao outro, quem e como ser.

...

E Obrigada.
Essas substituições devem ser, com certeza, culpa minha.

Abraço grande.