Vila de Góis,
Serra da Lousã - À beira do Rio Ceira
Coimbra - Portugal
terça-feira, 19 de dezembro de 2006
Indelével
Quero parar esta Dor,
Famoso ciúme-faca...
Por que prendes o Amor?
Nesta fatigada saca,
Entre_a verdade presente
E outra mentira sacra,
Lágrima 'scorre doente,
Gotas des-amor. Quem és?
Tu? Não, te sinto ausente...
O produto, ao invés,
Da Angústia de não ser,
Mó-ciúme. A teus pés?
O Vero Amor de ser...,
Vive na borda da nuvem,
Bem o sei reconhecer...
Ontem senti seu calor...
Espelho-Vício da alma,
Larga as asas do_Amor!
Já o "nunca" desacalma...
Nunca... não queria dar-to...
Paguei eu já tantas multas
Por fracas mentiras... Farto
Daquelas forças ocultas,
Cansado, enfim, eu parto.
Adeus, pra sempre? ó Nume...
Ah, porque restas, ó dor?...
Já cheiro adeus-estrume...
Não sei de choro me pôr,
Maior não foi Dor-Ciúme
Que meu exangue Amor...
Famoso ciúme-faca...
Por que prendes o Amor?
Nesta fatigada saca,
Entre_a verdade presente
E outra mentira sacra,
Lágrima 'scorre doente,
Gotas des-amor. Quem és?
Tu? Não, te sinto ausente...
O produto, ao invés,
Da Angústia de não ser,
Mó-ciúme. A teus pés?
O Vero Amor de ser...,
Vive na borda da nuvem,
Bem o sei reconhecer...
Ontem senti seu calor...
Espelho-Vício da alma,
Larga as asas do_Amor!
Já o "nunca" desacalma...
Nunca... não queria dar-to...
Paguei eu já tantas multas
Por fracas mentiras... Farto
Daquelas forças ocultas,
Cansado, enfim, eu parto.
Adeus, pra sempre? ó Nume...
Ah, porque restas, ó dor?...
Já cheiro adeus-estrume...
Não sei de choro me pôr,
Maior não foi Dor-Ciúme
Que meu exangue Amor...
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