quarta-feira, 19 de março de 2008

De entre todas as mensagens que eu não escrevi nestes últimos x meses, a que mais precisava escrever era sobre a maturidade.

Um grande salto de maturidade (digamos, tirar a carta), embora fictício, é de tal maneira difícil, incompreensivelmente...

(A quantidade de testes, provas, as questões do género "será que consigo" ou "será que consigo" com ou sem enderal/melaço, não inoculam absolutamente)

Aos poucos, as velocidades, contra-ordenações, pesos, regras, sinais e dimensões vão-se organizando na torta linha descontínua enpoeirada e rugosa do conhecimento inútil.

- "Tu consegues, no meu tempo nem fui ao código!"
- "Tás a exagerar!"

Sim, eu sei,
Que tudo são recordações

Quando tiver o abervamento desliterado e em posse da categoria correspondente às minhas necessidades de deslocação, e com ele toda a confiança e cagança, pegarei no caminho com mais de 10 anos de atraso.

E tudo porque o Sô Carlos pensava que os pedais do piano me confundiriam a condução!

2 comentários:

Do éter para o éter disse...

Escrever sobre maturidade é o mesmo que escrever como ensinar alguém a andar de bicicleta!!
Gostei das tuas nódoas.
Um abraço

Uptown disse...

Tu consegues, eu no meu tempo so fui a algumas aulas de codigo....
;))))