Quem esteve à volta da mesa deixou uma nódoa, por muito que se limpe não sai...
Lembrar os que já não estão cá para festejar o Natal connosco também é Natal...
domingo, 24 de dezembro de 2006
terça-feira, 19 de dezembro de 2006
Indelével
Quero parar esta Dor,
Famoso ciúme-faca...
Por que prendes o Amor?
Nesta fatigada saca,
Entre_a verdade presente
E outra mentira sacra,
Lágrima 'scorre doente,
Gotas des-amor. Quem és?
Tu? Não, te sinto ausente...
O produto, ao invés,
Da Angústia de não ser,
Mó-ciúme. A teus pés?
O Vero Amor de ser...,
Vive na borda da nuvem,
Bem o sei reconhecer...
Ontem senti seu calor...
Espelho-Vício da alma,
Larga as asas do_Amor!
Já o "nunca" desacalma...
Nunca... não queria dar-to...
Paguei eu já tantas multas
Por fracas mentiras... Farto
Daquelas forças ocultas,
Cansado, enfim, eu parto.
Adeus, pra sempre? ó Nume...
Ah, porque restas, ó dor?...
Já cheiro adeus-estrume...
Não sei de choro me pôr,
Maior não foi Dor-Ciúme
Que meu exangue Amor...
Famoso ciúme-faca...
Por que prendes o Amor?
Nesta fatigada saca,
Entre_a verdade presente
E outra mentira sacra,
Lágrima 'scorre doente,
Gotas des-amor. Quem és?
Tu? Não, te sinto ausente...
O produto, ao invés,
Da Angústia de não ser,
Mó-ciúme. A teus pés?
O Vero Amor de ser...,
Vive na borda da nuvem,
Bem o sei reconhecer...
Ontem senti seu calor...
Espelho-Vício da alma,
Larga as asas do_Amor!
Já o "nunca" desacalma...
Nunca... não queria dar-to...
Paguei eu já tantas multas
Por fracas mentiras... Farto
Daquelas forças ocultas,
Cansado, enfim, eu parto.
Adeus, pra sempre? ó Nume...
Ah, porque restas, ó dor?...
Já cheiro adeus-estrume...
Não sei de choro me pôr,
Maior não foi Dor-Ciúme
Que meu exangue Amor...
domingo, 17 de dezembro de 2006
Para Ti
Azul flor da madrugada
De quente sono coberto
Oclusas gotas de orvalho
Recuam as aves libertas
Observo a mão que escreve
-Silêncio todo, paz quase
Tens-me aqui, ó alma!
Etéreas ondas neste lago
Aqui jaz a minha tristeza
Mantos de quente sono
Outrora envernizei os olhos
Rubis espalhados no chão
Zumbidos de todo o desejo
Imensa torrente do peito
No mar ao longe me esqueço
Há-de haver amanhã: Teremos tudo!
O Amor venceu
De quente sono coberto
Oclusas gotas de orvalho
Recuam as aves libertas
Observo a mão que escreve
-Silêncio todo, paz quase
Tens-me aqui, ó alma!
Etéreas ondas neste lago
Aqui jaz a minha tristeza
Mantos de quente sono
Outrora envernizei os olhos
Rubis espalhados no chão
Zumbidos de todo o desejo
Imensa torrente do peito
No mar ao longe me esqueço
Há-de haver amanhã: Teremos tudo!
O Amor venceu
sábado, 16 de dezembro de 2006
Conversa XVII dC
Hoje
Areia
Pequenez
Sono
Baixo-Contínuo
Água
Osso
Verde
Ruína
Ouro
Máquina
Lágrima
Vitamina
Êxtase
Mensagem
Azul
Gole
Papel
Respiração
Pó
Silvo
Seiva
Verdade
Areia
Pequenez
Sono
Baixo-Contínuo
Água
Osso
Verde
Ruína
Ouro
Máquina
Lágrima
Vitamina
Êxtase
Mensagem
Azul
Gole
Papel
Respiração
Pó
Silvo
Seiva
Verdade
sexta-feira, 15 de dezembro de 2006
Nódoas-Natal
É Natal.
Os sinos (do dinheiro) tocam a repique.
Natal: nascer todos os dias com uma nódoa diferente para pensar, mais humilde, menos exigente com as pálidas nódoas do dia-a-dia, tentando limpá-la sem passar para outros tecidos.
Nódoas de Natal:
nódoa-alma, força
nódoa-impaciência, paragem
nódoa-mágoa, decisão
nódoa-desilusão, raiz
nódoa-máscara, complexidade
Os sinos (do dinheiro) tocam a repique.
Natal: nascer todos os dias com uma nódoa diferente para pensar, mais humilde, menos exigente com as pálidas nódoas do dia-a-dia, tentando limpá-la sem passar para outros tecidos.
Nódoas de Natal:
nódoa-alma, força
nódoa-impaciência, paragem
nódoa-mágoa, decisão
nódoa-desilusão, raiz
nódoa-máscara, complexidade
Pura Generosidade
Alguém nos ajuda. Alguém se preocupa em não tê-lo feito da melhor maneira, sem ser esse o caso. Alguém nos liga, ainda preocupado, genuinamente!
Esta é uma nódoa a não limpar!
Colega: UM GRANDE SORRISO PARA TI!
Esta é uma nódoa a não limpar!
Colega: UM GRANDE SORRISO PARA TI!
quinta-feira, 14 de dezembro de 2006
A Primeira Nódoa
Tem-me chegado aos ouvidos/olhos que ninguém lê os blogues alheios. Confiro.
Crio este espaço em tecido digital como espaço literalmente virtual de descambanço psíquico. Um diário público. As nódoas criativas da purga quotidiana.
É pernicioso, confesso. O quase-desejo de voyeurismo.
Mas também existem por aí coisas impressas que não deviam deixar as almofadas de quem as escreveu. Eu assumo que isto não interessa a mais ninguém do que a mim. E não gasto papel.
Crio este espaço em tecido digital como espaço literalmente virtual de descambanço psíquico. Um diário público. As nódoas criativas da purga quotidiana.
É pernicioso, confesso. O quase-desejo de voyeurismo.
Mas também existem por aí coisas impressas que não deviam deixar as almofadas de quem as escreveu. Eu assumo que isto não interessa a mais ninguém do que a mim. E não gasto papel.
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